Um relato completamente verídico das minhas aulas de história de 11º ano... Leiam e conheçam / recordem... :)
Relatório da aula de história do dia 16 de Novembro de 2006
- Chegamos à sala.
- A Beatriz chega-se para mim.
- A Catarina escreve no quadro que o Ricardo disse “Toda a aula inteira” e que a Daniela disse “Vai levar porcos à feira”.
- Olhamos para trás: o Bruno está a pôr creme nas mãos! “Um homem também se cuida!”
- O Luís passa pela turma a recolher o material que lhe roubaram. Passa pela mesa da professora e levanta o livro dela para verificar se é o dele enquanto ela olha espantada.
- Olhamos para a Vera e a Nicole: estão a fazer ponto cruz!
- A Joana diz “Nesta aula faz-se de tudo!”
- Eu levanto-me e vou tirar uma foto à Vera a fazer ponto cruz amarelo, enquanto a stôra tenta por o quadro interactivo a funcionar (tenta!).
- Eu e a Bea lemos no livro do Chihuaua “um estreito com muito espaço”, a frase do dia da stôra.
- O Bruno vem à minha mesa à procura do livro do Luís, abre o meu e vê lá um retrato da stôra – “Stôra, tá aqui no livro?!”.
- O Chihuaua descobre o livro dele.
- A stôra consegue pôr o quadro a trabalhar.
- Espalhamos um bilhete pela turma a convocar toda a gente a trazer amanha creme hidratante e batom para acompanhar amanhã a stôra de filosofia na sua estratégia de concentração.
- Os rapazes perguntam se manteiga serve.
- Começa a aula (só passaram 38 minutos…)
- O Marco canta “Sempre que eu te vejo, yo-ho, yo-ho” dos 4Taste.
- A stôra fala, ninguém lhe liga.
- A stôra diz que “as minas não estão no litoró”.
- A stôra de história hesita no nome do Pe. António Vieira.
- Toca a telemóvel da Beatriz: uma mensagem!
- Outra mensagem!
- Outra!
- E outra!
- A turma ri e goza.
- A Beatriz pega no telemóvel e (disfarçadamente, ninguém notou!), leu as ditas mensagens enquanto toda a gente olha para ela.
- Beatriz cora.
- Correm boatos de que foi alguém da turma que mandou as mensagens. Não foi.
- O Marco diz à stôra que a Marlene lhe está a mandar mensagens. A Marlene chama-lhe estúpido e diz que isso não era para dizer.
- A professora pergunta ao Sr. Presidente se ele acha que foi propositado, e ele responde: “Direi que não foi propositado, mas se estivesse em silêncio não perturbava a aula” – Aplausos.
- A professora tem um momento poético: “Lã na Covilhã”.
- A stôra diz: “Portugal encontrou ouro no Brasil. Pronto!” (só faltava “e fez-se o Chocapic!)
- Trocadilho de palavras: “vocês costumam ir a geografia nessa visita”.
- Fala-se de vinhos, a turma exalta-se.
- A stôra pergunta: “Burmester é um nome inglês?”.
- Análise da turma: a Vera continua com o ponto cruz, a Nicole desenha, a Pimenta e a Catarina lêem uma revista, alguns dormem, outros ouvem a professora e eu e a Bea fazemos isto.
- A professora repara na Pimenta e na Catarina e diz “Guardem-me essa revista”.
- A professora diz que para fazer vinho do Porto é preciso um determinado tipo de solo e de sol (não sabia que há mais do que um!)
- Repete: “um determinado tipo de sol”.
- Diz: “Faço muito vinho Alvarinho, mas que não é Alvarinho”. É… ou não é?!
- Resposta à pergunta anterior “É qualquer coisa!”. Ah, pois…
- Começam as suspeitas de que há trabalho ilegal aqui. Damos muito nas vistas.
- Nota-se que a stôra não sabe onde está, possível amnésia: “Vêm para cá para Sevilha” e “aqui no Brasil”.
- A Daniela espirrou.
- A stôra diz que aqui não se usa a pescada seca, mas na África sim. Surge a dúvida: veste-se ou calça-se?
- A professora fala no Navio-Hospital. Já não se lembra do nome, mas sabe que era de um navegador português. A Andreia pergunta se não é o “Gil Vicente” e a stôra responde afirmativamente. (Gil Vicente era um navegador?!)
- A professora manda ler. Confusão no nº dos documentos do livro (maldito Pedro Almiro pá!)
- A stôra refere-se a mim como “ a daqui da frente”.
- A Andreia lê o documento 139… não, o documento 144... não, afinal é o 145!
- Ficamos a conhecer o facto de “sabão” no plural ser “sabões” (o português é tão lindo!).
- A Joana diz que a professora lê para trás. Eu digo que a professora lê como quer! Ela responde-me: “Pscala-te!”.
- “Qual a ideia que vocês têm do Marquês do Pombal?”
- “Era gordo” – by Vera.
- “Era um homem com visão do futuro” – by Bruno.
· Grande polémica derivada do Processo dos Távoras.
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· A melhor do dia: “ Existem muitas famílias nobres da nobreza”.
· Questão polémica sobre o tempo: “Faltam 20, 25 ou 15 minutos para acabar a aula?”. Questão resolvida: “Faltam 22!”.
· “O que é uma efémera?”, pergunta a stôra. “É aquele bichinho da vodafone!”, responde a Joana.
· Nova confusão devido aos documentos.
· Sr. Presidente lê e faz um trocadilho entre “desterrados” e “enterrados”.
· A Marlene atira uma borracha ao Sr. Presidente enquanto ele lê.
· O documento, segundo a professora, é “um bocado esquisito”.
· Catarina tem ataque de riso.
· A stôra inicia a sua palestra sobre as eleições americanas, e começa por falar no Clinton e na Monica Lewinsky.
· O Luís mexe no telemóvel.
· A stôra manda-o guardar.
· Ouve-se um “prililim” estranho.
· A stôra hesita ao dizer Rumsfeld.
· Ataque de riso e piadas por causa dos “comités” (Gato Fedorento!).
· Comentários estranhos vindos do fundo da sala: “Que é que foi? Já experimentaste?!”.
· Stôra diz “Ah, isto já é sobre um grupo de sequestradores!” (nada de importante!).
· Fala-se de números de telemóvel. A Marlene diz um número e diz que tem o número “dele”. Diz que o Salé é 91. Acaba em 9900.
· Há confusão nas últimas filas da sala.
· O Chihuaua está deitado sobre a mesa e bate com a mão ritmadamente. O Salé diz que ele está a curtir.
· Retoma-se o assunto dos números. O Ricardo diz que termina em 22.
· O Chihuaua acorda.
· Começa a combinação da partida de amanhã à stôra de filosofia.
· Stôra diz: “Isto não abre!”.
· Ouve-se barulho. A turma acordou.
· Chihuaua ouve mp3.
· Metade da turma está virada para trás. A outra metade está virada para a frente a falar com quem está virado para trás.
· A stôra hesita sobre o nome da super-mega-hiper-(ri)conhecida Praça do Comércio.
· Olho para o relógio. Está a acabar a aula! Oh…
· Stôra diz “Praça do comércio(…)tem elevada concentração de comércio, tem lojas não é?”. De facto…
· Finalmente aparece a fotografia da Rua Augusta.
· Muita conversa. O Bruno levanta-se e fecha a persiana 1mm.
· A stôra diz “Isto é uma seca!”.
· Toca!