18.11.07
7h36 - Toca o telefone. A minha mãe a acordar-me. (Sim, ultimamente ela acorda-me por telefone). Já? Ultimamente tenho dormido muito rápido... Saio da cama...

7h37 - Ainda é cedo. Só mais um minutinho - volto para a cama, para os meus lençóis térmicos...

7h40 - Devia levantar-me... Mas... está tao quentinho... Ponho o nariz de fora.... uuuuuiii que frio! Na... só mais um bocadinho!! Estes lençóis térmicos...

7h43 - Devia mesmo levantar-me.. mas... eu não gosto de desperdiçar comida porque há pessoas a morrer de fome! logo, também não vou desperdiçar o quentinho da minha cama... há pessoas a morrer de frio! Só mais dois minutos por solidariedade....

8h07 - Recebo uma mensagem : "Demoras? Já estou a sair de casa!" - a Carla! Supostamente íamos juntas... Digo para ir ela. atrasei-me um bocadinho.... Só um bocadinho...

8h13 - Saio de casa... Ainda a vestir o casaco, cara de sono, a pensar no quão quentinha a minha cama ainda deve estar... os meus lencóis...

8h15 - Passo pelo café. A minha mãe acena para ir tomar o pequeno almoço. Faço o gesto de apontar para o pulso (como se tivesse um relógio que não tenho). Ela arregala os olhos. Aposto que o tema do sermão do dia vai ser : preguiça vs responsabilidade. Eu aguento isso. E ela é que comprou os lençóis!

8h17 - Já me estou a dirigir para a escola. Gelada. Completamente. Que vento friiiiio! Ao meu lado passam inúmeras pessoas de carro. Conheço aquelas caras. Caras de quem, como eu, acordou tarde e vai chegar atrasado. Se calhar também têm lençóis térmicos...

8h20 - Está a tocar para entrar neste momento. Ainda falta um bocadito. Mas chego a tempo.

8h24 - Estou mesmo pertinho. Vejo uma colega à distância. A mesma cara de sono / frio / cansaço / saudades da cama...

8h25 - Cheguei. Procuro o cartão. Não o trouxe. "Menina, número e turma." O porteiro vai fazer queixa de mim... Foi só uma vez! Aposto que este não tem lençóis como os meus! Senão entendia!

8h26 - Aula de Psicologia... Queria tanto os meus lençóis!
sinto-me:
publicado por Vera às 00:10

08.11.07
Agora concordo dogmaticamente com o Ricardo Araújo Pereira: "os bébes são más pessoas. Aquilo é gente que não interessa".
Ele sabe do que fala.

Hoje tive a oportunidade de lidar com um pequeno furacão. Fez-me passar pelas mais diversificadas torturas: desde puxões de cabelo, mordidelas, arranhões,... saltava no meu colo, atirava-se para o chão, derrubava tudo quanto podia... e quando, inocentemente, me debrucei sobre um banco para ela não o atirar ao chão, recebi um miminho da parte dela: mandou-me um murro no olho. Aquele pequeno punho de dois anos encaixou perfeitamente na cavidade do meu órgão visual, de tal forma que acredito que senti o cérebro a bater na parte traseira da minha massacrada cabeça. Mas é só um palpite.

De qualquer maneira, e como se não bastasse, aquele pequeno diabinho é uma menina loirinha, com carinha de marota e um sorriso encantador. E é filha de um cliente. Por isso, quando a peguei ao colo (grande erro) para tentar acalmá-la (eu ainda acredito em milagres), tive de reprimir o meu desejo de a atirar contra a parede e pontapeá-la até soltar o meu pobre cabelo.

Claro que ninguém me socorreu. Não, todos acharam imensa piada, principalmente quando eu tentei fazer cara de má a dizer que aquilo não se fazia e ela me chamou de "puta puta". Tão querida. Ela mal sabe dizer o nome, mas essa expressão tinha que constar do reduzido vocabulário dela. Depois, quando as crianças crescem, dizem que não se deve dizer palavrões, e põem a culpa na escola e nos amigos. Pois, claro.

Concluindo, sofri estas represálias sem nada ter feito, por culpa da minha mãe e dos pais do Furacãozinho que diziam "vai brincar com a Vera, vai!". Imaginem lá porquê!

Eu sofro!! -.-'
sinto-me: Cansaaaaada!! ^^
publicado por Vera às 23:08

    Existem algumas diferenças que me fazem ser selectiva no momento de escolher a quem me dirigir: pai ou mãe.
    Uma delas, é o que vou pedir!

    Experiência A: dinheiro.

    Caso um: a mãe.
    - Mãe, dá-me dinheiro.
    - Para quê?
    - Para ... (explicação pormenorizada até ao último cêntimo).
    Entrega-me 5euros.
    - Quero troco.

    Caso nº dois: o pai

    - Pai dá-me dinheiro.
    Dá-e uma nota de 20euros e pergunta: Chega?


    Palavras para quê?...

sinto-me:
publicado por Vera às 17:16

04.11.07
    Quando está com fome, a minha gata transforma-se em super-gata. Escala paredes, salta janelas, abre portas, passa por cima de qualquer obstáculo com um único destino: o pratinho verde. A minha gata tem super-poderes. Tenho dito.
sinto-me:
publicado por Vera às 01:16

03.11.07

Fica o convite.... ;)

sinto-me:
publicado por Vera às 17:30

"Quem se aborrece com a repetição, porque não é capaz de gozar as subtis diferenças que ela nos traz, não conseguirá mais do que repetir o seu aborrecimento, mudem o que mudarem os seus hábitos quotidianos". (Fernando Savater)
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