Naquela noite, houve magia...
Uma dança próxima, mais próxima do que qualquer outra que me consiga recordar.
Olhares trocados, toques que arrepiavam, um passo compassado e uníssono, destoante do bater do meu coração...
O tempo que voava com a sucessão das músicas.
Sentia-se uma proximidade incomum, estranha e invulgar a todos os outros sentimentos que sempre nos uniram.
A cada gesto, precediam-se reticências... sentia que algo ficava por dizer ou por fazer...
Depois aquele longo abraço, e como eu gosto daqueles abraços!
Fez-se magia naquela noite...